Consumir drogas, sejam elas "leves" ou "pesadas", apresentam sempre inúmeros riscos para a saúde. Estes riscos são ainda mais graves durante a gravidez, uma vez que consumir drogas coloca em risco a vida e o desenvolvimento do bebé. Quando uma mulher grávida toma drogas, estas passam de maneira sistemática da mamã ao bebé, o que também acontece durante a amamentação.
O consumo de drogas "leves" como a marijuana e o haxixe durante a gravidez têm como consequência uma resposta imediata no embrião e também no feto. O bebé cria habituação a estas substâncias, tal como faz relativamente ao álcool, quando o consumo excessivo de álcool por parte da mãe desencadeia o síndrome de alcoolismo fetal.
O consumo de drogas "pesadas" como a cocaína, a heroína, o LSD, a morfina e as anfetaminas podem trazer consigo graves consequências:
- o risco de infeções e de complicações durante a gravidez é consideravelmente maior;
- o risco de aborto espontâneo é duas vezes mais elevado;
- o bebé tem mais probabilidades de nascer prematuramente, com dificuldades repiratórias, com um peso e um tamanho muito inferiores ao que seria normal. Depois do nascimento, o bebé tende a estar num estado de agitação enorme, a sofrer de insónias e pode até gritar. O bebé deverá por isso sofrer um desmame à base de ópio durante seis semanas.
- o desenvolvimento e a saúde do bebé são notavelmente prejudicados: o consumo de droga durante a gravidez pode desencadear deformações congénitas e atrasos mentais ou físicos muito graves e irreversíveis.
Se vai ser mãe e consome drogas com frequência, saiba que a gravidez é o momento ideal para deixar a droga. Se não o quiser fazer por si própria, pense no pequeno ser que está a crescer no seu ventre e que precisa de estar nas melhores condições possíveis para se desenvolver de forma correcta e saudável.